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Philo of Alexandria / PHILON d'ALEXANDRIE
Titre : Philo of Alexandria : The contemplative life, the giants and selections Type de document : texte imprimé Auteurs : PHILON d'ALEXANDRIE, Auteur ; David WINSTON, Traducteur Editeur : Paulist Press (New Jersey) Année de publication : 1981 Importance : 425 p Format : 23 x 15 cm ISBN/ISSN/EAN : 978-0-8091-2333-9 Langues : Anglais (eng) Langues originales : Grec classique (grc) Catégories : Judaïsme [17]:Judaïsme généralités [17.1} Index. décimale : 25 Monde grec & philosophes Résumé : From Jill Hudson's review " This anthology from Philo's works provides a convenient doorway into the thinking of a remarkable ancient philosopher who was deeply immersed in two highly influential cultures, the Jewish and the Greek. Although not a Christian himself, Philo's thought and vocabulary enabled the early Christians to express their faith in a way that made sense to intellectuals at the time and encouraged many to embrace this new teaching, which had previously appealed mostly to the marginalised and uneducated. A fascinating read, but not an easy one. " Note de contenu : This anthology contains the basic vision of Philo (c. 20 B.C.E.-50 C.E.), the greatest Jewish mystic, philosopher, and theologian of the Graeco-Roman era. Exemplaires (1)
Code-barres Cote Support Localisation Section Disponibilité 02272 25 PHI Livre Bibliothèque principale Membres Disponible Poème judéo-hellénistique attribué à Orphée / Fabienne JOURDAN
Titre : Poème judéo-hellénistique attribué à Orphée : Production juive et réception chrétienne Type de document : texte imprimé Auteurs : Fabienne JOURDAN, Auteur Editeur : Paris : Les Belles Lettres Année de publication : 2010 Importance : 30 6 p Format : 20.5 x 13.5 cm ISBN/ISSN/EAN : 978-2-251-74206-9 Langues : Français (fre) Langues originales : Grec classique (grc) Catégories : Histoire [50]:Antiquité (-3500 à 476) [50.3]
Judaïsme [17]:Judaïsme généralités [17.1}
Littérature [53]:Poésie [53.3]
Spiritualités chrétiennes [28]:Christianisme (généralités, histoire, philosophie, théologie, jansénisme,...) [28.9]Tags : Orphée Index. décimale : 25 Monde grec & philosophes Résumé : Orphée, prophète païen de la révélation biblique. Tel est le portrait que les Juifs d'Alexandrie, à partir du IIIe siècle avant J.-C., dressent du cithadère que la tradition célèbre pour son chant miraculeux et son rôle dans l'introduction des mystères. Leur objectif est double : idéalement, convaincre les Grecs de renoncer au polythéisme pour embrasser le monothéisme qu'aurait prôné leur tout premier théologien ; plus concrètement, raffermir leurs propres coreligionnaires dans leur foi, en leur montrant qu'elle remonte à l'origine de cette culture grecque qu'ils admirent tant. Il leur suffit pour cela de fabriquer, à partir d'anciens vers mis sous le nom d'Orphée par les païens, un poème dans lequel celui-ci, finalement converti, chante le Dieu unique et le révèle à son disciple Musée — poème parfois alors intitulé Testament d'Orphée. Ce nouveau « discours sacré » (hieros logos) nous est parvenu, après de multiples remaniements au gré de ses citations, sous la forme de fragments de longueur inégale, par l'intermédiaire des auteurs chrétiens des six premiers siècles.
Après une étude de la littérature et de la pseudépigraphie judéo-hellénistique dans laquelle s'inscrit le poème, Fabienne Jourdan analyse sa réception chrétienne et tente de reconstruire les différentes étapes de sa composition et transmission. Elle propose ensuite une traduction et un commentaire détaillé de chacune de ses rédactions successives.Exemplaires (1)
Code-barres Cote Support Localisation Section Disponibilité 00909 25 JOU Livre Bibliothèque principale Membres Disponible Tomar e a sua Judaria / J.M SANTOS SIMOES
Titre : Tomar e a sua Judaria Type de document : texte imprimé Auteurs : J.M SANTOS SIMOES, Auteur Editeur : Ediçao do Museu luso-hebraico Année de publication : 1943 Importance : 94 p. + 12 illustrations hors texte Présentation : Illustrations/Index/Cartes/Recueil de textes Format : 23 x 17 cm Note générale : Numa edição do Museu Luso-Hebraico (Museu Abraão Zacuto), João Miguel dos Santos Simões, seu Diretor-Conservador, deu à estampa em 1943 um significativo trabalho sobre a Judaria tomarense e a sua Sinagoga. O engenheiro Samuel Schwarz, que adquirira o edifício da Sinagoga e o oferecera ao Estado, que o classificou como Monumento Nacional, escreve no prefácio que o primeiro monumento hebraico referente a Tomar de que tivera conhecimento fora a lápide funerária, do início do século XIV, encontrada em Faro, no lugar do Espaldão, e que depois fora depositada no cemitério judaico da cidade algarvia. Tal lápide referia o Rabi Joseph de Tomar. Datava de janeiro de 1315 da era cristã. O engenheiro Schwarz refere que o segundo monumento judaico de Tomar de que se ocupara era a Sinagoga que adquirira em 1923 e doara ao Estado em 1939.
É o único testemunho que nos resta em Portugal de um edifício completo, tendo servido de templo hebraico, anterior à expulsão e conversão à força dos judeus. A Judaria de Tomar nunca desapareceu da tradição oral, ficou sempre ligada ao nome da Rua Nova. O engenheiro Schwarz comprou o edifício da Sinagoga que era ao tempo um armazém de mercearia. Em 1925 publicava-se o primeiro estudo sobre a Sinagoga, foi seu autor o investigador Coronel Garcês Teixeira. Em 1943, o Estado nomeava uma Comissão Orientadora dos Trabalhos da Organização do Museu Luso-Hebraico de Tomar, entre eles Garcez Teixeira, Samuel Schwarz e Moisés Amzalak.
O período áureo da presença judaica em Tomar, dizem os estudiosos, corresponde ao desenvolvimento imprimido pelo Infante D. Henrique. Santos Simões dá-nos uma curiosidade quando fala das obras de saneamento e drenagem das águas, as condições sanitárias de Tomar eram muito precárias e Gil Vicente, na tragicomédia “Triunfo do Inverno” faz-lhes uma alusão:
“Sabeis pera que elle he bô?
Pera bichas e serpentes
E fazer suar as gentes
E encher barbas de po,
E de febres Alemtejo
E de maleitas Thomar.”
É graças ao Infante que se vai delinear a Tomar histórica, praça, igreja principal, boticas e açougues, distribuição da população, o seu agrupamento por bairros e ruas. Foi este desenvolvimento urbano que atraiu uma colónia judaica. Continuamos a seguir Santos Simões.
O estabelecimento dos judeus em Portugal só começa a ter valor histórico no século XIV, aumentando progressivamente a sua importância até atingir o ponto culminante no terceiro quartel do século XV, durante o reinado de D. Afonso V, haverá já declínio no reinado de D. João II. Os judeus terão permanecido em Tomar como cristãos-novos, e receberão privilégios manuelinos.
Com a instalação do Santo Ofício no Convento de Cristo, haverá um profundo abalo na vida da Judaria. Diz Santos Simões que em dois autos de fé que se realizaram em Tomar em 1543 e 1544 (aliás os únicos que tiveram lugar na vila) figuravam sete antigos judeus. A atividade do Santo Ofício continuou por largos anos, foram apresentadas denúncias referentes a cristãos-novos de “judaizarem”. A Judaria deu lugar à Rua Novo, hoje Rua Dr. Joaquim Jacinto. A esnoga – termo ainda hoje usado no Algarve e nome de uma velha rua do Porto – foi comprada expressamente para servir de cadeia de homens – a prisão de homens era no Templo e a das mulheres numa dependência anexa. Dos princípios do século XVII foi encontrada documentação que revela a nova aplicação dada à velha Sinagoga depois de ter servido de cadeia: a Ermida de S. Bartolomeu. E Santos Simões fala de um portal que bem poderia ter sido de uma capela, mas ele julgava que a ermida funcionou na antiga cadeia porque ficou a tradição de que estava ligada a uma capela.
O estudioso descreve o interior da Sinagoga, o seu aspeto orientalizante de planta aclarada que lembra as pequenas mesquitas do Magreb ou as pequenas edículas bizantinas, refere as altas colunas que continuam, acima dos capitéis, por plintos de onde arrancam as arestas das abóbadas. Refere as pesquisas do engenheiro Schwarz, caso das oito bilhas de barro alveoladas nas paredes. Teriam sido quebradas por operários que ali teriam procurado um tesouro escondido. “Com a suspensão dos trabalhos do engenheiro Schwarz ficaram os alvéolos de algumas bilhas à vista. Recentemente foi possível mandar reproduzir as que haviam desaparecido ou estavam desfeitas, e nos quatro cantos voltaram a colocar-se todas as bilhas, aproveitando-se exatamente os mesmos alvéolos e ficando na primitiva posição.
Em jeito de conclusão, o engenheiro Santos Simões retoma a ideia de que a Judiaria de Tomar datará, com muita probabilidade, de entre 1430 e 1460. “É joia do maior valor artístico e arqueológico, a velha Sinagoga desafia o tempo com aquela altivez e resignação dos velhos Rabis que lhe deram vida”.
(Dans une édition du Musée Luso-Hébraïque (Musée Abraão Zacuto), João Miguel dos Santos Simões, son directeur conservateur, a donné à l'impression en 1943 un travail important sur la Judaria de Tomar et sa synagogue. L'ingénieur Samuel Schwarz, qui avait acheté le bâtiment de la Synagogue et l'offrit à l'Etat, qui le classa Monument National, écrit dans la préface que le premier monument hébreu faisant référence à Tomar dont il avait connu était la pierre tombale funéraire, dès le début du XIVe siècle, trouvé à Faro, à la place d'Espaldão, et qui a ensuite été déposé dans le cimetière juif de la ville d'Algarve. Une telle pierre tombale faisait référence au rabbin Joseph de Tomar. Il datait de janvier 1315 à l'époque chrétienne. L'ingénieur Schwarz dit que le deuxième monument juif de Tomar qui l'intéressait était la synagogue qu'il acquit en 1923 et fit don à l'État en 1939.
C'est le seul témoignage que nous ayons au Portugal d'un bâtiment complet, ayant servi de temple hébreu, avant l'expulsion et la conversion par la force des Juifs. La Judaria de Tomar n'a jamais disparu de la tradition orale, elle a toujours été liée au nom de Rua Nova. L'ingénieur Schwarz a acheté le bâtiment de la synagogue, qui était à l'époque une épicerie. En 1925, la première étude sur la synagogue a été publiée, l'auteur était le chercheur colonel Garcês Teixeira. En 1943, l'État a nommé un comité directeur des travaux de l'organisation du musée luso-hébreu de Tomar, parmi lesquels Garcez Teixeira, Samuel Schwarz et Moisés Amzalak.
La période dorée de la présence juive à Tomar, disent les savants, correspond au développement imprimé par Infante D. Henrique. Santos Simões nous rend curieux quand il parle des travaux d'assainissement et de drainage, les conditions sanitaires à Tomar étaient très précaires et Gil Vicente, dans la tragi-comédie «Triunfo do Inverno», y fait allusion:
«Tu sais ce qu'il est?
Reines de poire et serpents
Et faire transpirer les gens
Et farcir les barbes avec du pain,
Et des fièvres d'Alemtejo
Et les malites de Thomar.
C'est grâce à Infante que le Tomar historique, la place, l'église principale, les apothicaires et bouchers, la répartition de la population, son regroupement par quartiers et rues seront esquissés. C'est ce développement urbain qui a attiré une colonie juive. Nous continuons à suivre Santos Simões.
L'établissement des Juifs au Portugal n'a commencé à avoir une valeur historique qu'au 14ème siècle, augmentant progressivement son importance jusqu'à atteindre son apogée dans le troisième quart du 15ème siècle, sous le règne de D. Afonso V, il y aura déjà un déclin sous le règne de D. Jean II. Les juifs seront restés à Tomar en tant que nouveaux chrétiens et se verront accorder des privilèges manuélins.
Avec l'installation du Saint-Office dans le couvent du Christ, il y aura un choc profond dans la vie de la Judarie. Santos Simões dit que dans deux actes de foi qui ont eu lieu à Tomar en 1543 et 1544 (en fait les seuls qui ont eu lieu dans le village), il y avait sept anciens juifs. L'activité du Saint-Office s'est poursuivie pendant de nombreuses années, des plaintes ont été formulées concernant les nouveaux chrétiens de «judaizarem». La Judaria a cédé la place à Rua Novo, aujourd'hui Rua Dr. Joaquim Jacinto. L'esnoga - un terme encore utilisé aujourd'hui en Algarve et le nom d'une vieille rue de Porto - a été acheté expressément pour servir de chaîne pour hommes - la prison pour hommes se trouvait dans le Temple et celle des femmes dans une pièce attenante. Dès le début du 17e siècle, une documentation a été trouvée qui révèle la nouvelle application donnée à l'ancienne synagogue après avoir servi de prison: la chapelle de S. Bartolomeu. Et Santos Simões parle d'un portail qui aurait bien pu être une chapelle, mais il croyait que la chapelle fonctionnait dans l'ancienne prison parce que la tradition restait qu'elle était liée à une chapelle.
Le savant décrit l'intérieur de la Synagogue, son aspect orientalisé de plante défrichée rappelant les petites mosquées du Maghreb ou les petits bâtiments byzantins, il évoque les hautes colonnes qui se prolongent, au-dessus des chapiteaux, à travers des plinthes où se dessinent les bords des voûtes. Il se réfère aux recherches de l'ingénieur Schwarz, comme c'est le cas avec les huit cruches d'argile creusées sur les murs. Ils auraient été brisés par des ouvriers qui y auraient cherché un trésor caché. «Avec la suspension des travaux de l'ingénieur Schwarz, les alvéoles de certaines cruches étaient en vue. Récemment, il a été possible de reproduire ceux qui avaient disparu ou qui avaient été défaits, et tous les pots ont été placés dans les quatre coins, en profitant exactement des mêmes alvéoles et en restant dans la position d'origine.
En conclusion, l'ingénieur Santos Simões reprend l'idée que la Judiaria de Tomar datera très vraisemblablement de 1430 à 1460. «C'est un joyau de la plus grande valeur artistique et archéologique, l'ancienne synagogue défie le temps avec cette fierté et démission des vieux rabbins qui lui ont donné vie ».)Langues : Portugais (por) Catégories : Judaïsme [17]:Judaïsme généralités [17.1} Index. décimale : 11.10 Temple et Portugal Exemplaires (1)
Code-barres Cote Support Localisation Section Disponibilité 03460 11.10 SAN Livre Bibliothèque principale Membres Disponible